15/01/2021
Veneziano critica fechamento de agências do Banco do Brasil e destaca prejuízos para a população em plena pandemia
O senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB) criticou o
anúncio feito pelo Governo Federal, por meio do Banco do Brasil, na última
segunda-feira (11/01), informando ao mercado que a instituição efetuará o
fechamento de 361 unidades e o lançamento de um programa de demissão voluntária
com expectativa de desligamento de cinco mil funcionários. Só na Paraíba,
segundo o presidente do Sindicato dos Bancários, Lindonjhonson Almeida, pelo
menos três agências terão as atividades encerradas, sendo duas em João Pessoa e
uma em Campina Grande. “A gestão federal que fecha agência bancária é a mesma que
demite trabalhador e aumenta as filas de atendimento para os clientes em plena
pandemia. Isso trará enormes prejuízos à população”, disse Veneziano, ao reagir
à iniciativa do governo. Segundo o comunicado, das 361 unidades a serem
fechadas, sete são escritórios, 112 agências e 242 postos de atendimento. O Banco do Brasil divulgou ainda a intenção de transformar
243 agências em postos de atendimento e oito postos de atendimento em
escritórios. Também anunciou a criação de 28 unidades de negócios, 14 agências
especializadas agro e 14 Escritórios Leve Digital (voltados ao atendimento de
clientes com “maturidade digital”). De acordo com o BB, a revisão e o redimensionamento da
estrutura organizacional devem ser feitas no primeiro semestre deste ano. “Já
nos chegou a informação de que serão fechadas as agências do Banco do Brasil do
Parque Solon de Lucena e a do bairro dos Bancários, em João Pessoa, além de uma
em Campina Grande. Para nós, em época de tanto desemprego devido à pandemia,
isso é um absurdo. O Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 10 bilhões no ano
passado e agora está prejudicando o trabalhador e também os clientes”, comentou
Lindonjhonson Almeida.
Ainda segundo Veneziano, além de mais demissões de
trabalhadores e aumento nas filas, o fechamento de agências provocará prejuízos
na economia e, principalmente, aos pequenos produtores rurais do interior do
Brasil. “Essa decisão chega a ser desumana. E tem mais: a desestruturação do BB
afetará o financiamento do setor rural. O banco é estratégico nessa área, tendo
anunciado o pagamento de R$ 103 bilhões para o Plano Safra 2020/2021”, comentou
o senador. Assessoria
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