14/05/2021
Bruno Covas tem quadro “considerado irreversível”, diz equipe médica
SÃO PAULO, SP - O prefeito Bruno Covas (PSDB) está internado
no Hospital Sírio-Libanês desde o início do mês. De acordo com boletim médico
divulgado nesta sexta-feira (14), o estado de Covas é "considerado
irreversível". O tucano está acompanhado da família no quarto do hospital.
"O prefeito segue [...] recebendo medicamentos analgésicos e
sedativos", diz a nota, assinada pela equipe médica. No dia 3 de maio Covas teve um sangramento no estômago,
chegou a ser enviado para a UTI e intubado. Depois apresentou melhora e foi
extubado, com quadro considerado estável. No dia 6 um novo sangramento foi
identificado no estômago, mas em menor gravidade. Desde então o tucano não deixou o Sírio-Libanês e passou a receber
visitas de aliados no quarto do hospital. No dia 2 ele pediu licença de 30 dias
da prefeitura de São Paulo para cuidar da saúde e, deste então, Ricardo Nunes
(MDB) assumiu o Executivo paulistano. Histórico Bruno Covas faz tratamento contra um câncer desde outubro de
2019, quando ele foi diagnosticado com adenocarcinoma, um tipo de câncer na
região de transição do esôfago para o estômago, além de uma metástase no fígado
e uma lesão nos linfonodos. Após o diagnóstico, ele iniciou um tratamento de quatro
meses de quimioterapia. Em fevereiro do ano passado, exames demonstraram regressão
da lesão esôfago-gástrica e da lesão hepática, mas uma biópsia detectou que o
câncer nos linfonodos ainda persistia e os médicos decidiram então iniciar uma
nova fase de tratamento, baseado em imunoterapia, uma estratégia que permite ao
próprio sistema imune do paciente combater a doença. Exames feitos pelo prefeito em abril de 2020 demonstraram
controle da lesão em linfonodos. Já neste ano, em fevereiro, Covas passou por
um novo tratamento quimioterápico após os médicos descobrirem um novo nódulo no
fígado. E em meados de abril, exames de controle demonstraram novos pontos da
doença no fígado e nos ossos.
Com isso, os médicos decidiram dar continuidade ao
tratamento com quimioterapia, além de imunoterapia. No dia 27 de abril, ele
recebeu alta do hospital. Mas voltou a ser internado no dia 3 de maio. Veja São
Paulo
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