04/06/2021
Exército decide não punir Pazuello por participar de ato político em apoio a Bolsonaro
BRASÍLIA, DF - O comando do Exército Brasileiro divulgou
nota nesta quinta-feira (03) informando que decidiu não punir o general Eduardo
Pazuello, ex-ministro da Saúde, por ter participado de um ato político em favor
do presidente Jair Bolsonaro. O ato, que contou com a participação de
motociclistas e do próprio presidente, ocorreu no último dia 23 de maio, no Rio
de Janeiro. Na oportunidade, Pazuello compareceu ao evento, mesmo sendo
General da ativa, o que é proibido pelos regulamentos militares, subiu em um
trio elétrico e, ao lado de Bolsonaro, utilizou o microfone para falar sobre o
ato, em apoio ao presidente. O Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto
das Forças Armadas proíbem a participação de militares da ativa – que é o caso
de Pazuello – em manifestações políticas. A punição a Eduardo Pazuello poderia ir de uma simples advertência
até mesmo ao caso de prisão. Militares de alta patente no Exército defendiam
que houvesse punição para servir de exemplo. O vice-presidente da República, o
general da reserva Hamilton Mourão, deixou transparecer que uma punição a
Pazuello seria razoável. Veja, abaixo, a nota do Exército decidindo pelo arquivamento
do procedimento administrativo: Acerca da participação
do General de Divisão EDUARDO PAZUELLO em evento realizado na Cidade do Rio de
Janeiro, no dia 23 de maio de 2021, o Centro de Comunicação Social do Exército
informa que o Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos
apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general. Desta forma, não
restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do General
PAZUELLO. Em consequência,
arquivou-se o procedimento administrativo que havia sido instaurado. Brasília-DF, 3 de
junho de 2021 CENTRO DE COMUNICAÇÃO
SOCIAL DO EXÉRCITO
Da Redação, com Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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