06/06/2021
Nilda Gondim defende comprometimento político, médico e social no combate à mortalidade materna
BRASÍLIA, DF - “O alto índice de mortalidade materna ainda
vigente no Brasil exige um intenso comprometimento das classes política e
médica, assim como da sociedade como um todo, na busca por uma ampla e
eficiente atenção à saúde feminina que possibilite a informação e o acesso a
cuidados preventivos capazes de preservar a vida de mulheres que morrem durante
a gravidez ou no parto em razão de problemas que seriam evitados se
identificados e tratados precocemente”. Com essa observação, a senadora Nilda Gondim (MDB-PB)
defendeu o empenho de toda a sociedade organizada na defesa, não somente da
garantia de uma atenção ampla e eficaz à saúde da mulher, mas, também, da
informação das mulheres de todos os segmentos sociais quanto à importância de
se buscar esse atendimento, há muito disponível na rede sustentada pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), assim como na rede privada de saúde. Em entrevista concedida por ocasião do “Dia Internacional de
Luta Pela Saúde da Mulher” e do “Dia Nacional de Redução da Mortalidade
Materna”, celebrados em 28 de maio, Nilda Gondim reconheceu as dificuldades
existentes no serviço público de saúde brasileiro, mas afirmou que o atendimento
existe; é um direito constitucional de todas as mulheres, e deve ser buscado de
forma sistemática, no âmbito da saúde preventiva, e especialmente em situações
especiais como a gravidez. “Não há dúvida de que um acompanhamento pré-natal adequado
pode garantir a regularidade da saúde materna e a consequente normalidade do
parto e do período puerperal (primeiras semanas pós-parto), permitindo maior
tranquilidade e segurança para as mães e para os seus bebês”, ressaltou a
senadora paraibana. Referindo-se à data de 28 de maio (reservada para celebração
do “Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher” e do “Dia Nacional de
Redução da Mortalidade Materna”), Nilda Gondim disse considerar muito
importantes todas as datas expressas no Calendário da Saúde, à medida que
permitem a intensificação do debate sobre as ações e sobre as políticas que
devem nortear os cuidados atinentes aos respectivos temas. No caso específico da saúde da mulher, além das datas
abordadas na entrevista, a senadora emedebista destacou a “Semana Nacional de
Prevenção da Gravidez na Adolescência” (iniciada em 01 de fevereiro), o “Dia
Nacional da Mamografia” e o “Dia da Papiloscopia” (05 de fevereiro), o Dia da
Gestante (15 de agosto), a campanha “Outubro Rosa de Combate ao Câncer de Mama”
(durante todo o mês de outubro) e os Dias Nacional (10 de outubro) e
Internacional (25 de novembro) de “Combate à Violência contra a Mulher”.
“Todas essas datas são importantes para ampliar o debate
sobre a questão da mulher, mas é preciso que as ações de defesa do segmento
feminino, assim como dos demais segmentos sociais, sejam intensificadas
diariamente, pois somente com a participação ativa da população e de seus
representantes legais é que poderemos alcançar a tão desejada sociedade justa
para com todos os seus integrantes”, enfatizou. Assessoria, com Foto: Agência Senado
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