14/07/2021
Cirurgião que cuida de Bolsonaro desde o atentado a faca é chamado a Brasília
BRASÍLIA, DF - O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos,
informou na manhã desta quarta-feira (14) em uma rede social que o presidente
Jair Bolsonaro "está bem" e vai ficar "apenas em
observação". Bolsonaro sentiu dores abdominais na madrugada desta quarta
e foi para o Hospital das Forças Armadas (HFA) em Brasília, para fazer exames.
Com isso, as reuniões previstas para a manhã foram canceladas, inclusive o
encontro entre os presidentes de Judiciário, Executivo e Legislativo para
discutir as relações entre os poderes. Também foi cancelada a viagem do
presidente para Manaus que estava prevista para sexta-feira (16). "Graças a Deus, nosso Presidente está bem. Ele vai
ficar apenas em observação depois de alguns exames. Agradeço o carinho dos
brasileiros e me junto a eles nas frequentes orações por @jairbolsonaro",
escreveu Ramos. Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência
da República informou que o presidente foi para o hospital a fim de realizar
exames. O objetivo, segundo a nota, é investigar a causa dos soluços
persistentes (vídeo abaixo) dos quais Bolsonaro vinha se queixando nos últimos
dias. Ainda segundo a secretaria, o presidente ficará sob
observação por 24 a 48 horas, por orientação médica, "não necessariamente
no hospital". A secretaria informou, ainda, que Bolsonaro "está
animado e passa bem". Cirurgião gástrico Segundo apurou o repórter José Roberto Burnier, da TV Globo,
o médico Antônio Macedo, cirurgião gástrico que cuida do presidente desde o
atentado a facada durante a campanha presidencial viajou de São Paulo para
Brasília. Ele vai avaliar o estado de saúde do presidente. Se a causa
dos soluços e das dores abdominais for uma obstrução intestinal, ele deverá ser
operado no hospital Vila Nova Star, em Brasília.
Os ministros Fabio Faria (Comunicações) e Damares Alves
(Mulher, Família e Direitos Humanos) também se manifestaram nas redes sociais sobre
a internação de Bolsonaro. G1, com Foto: José Cruz/Agência Brasil
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