11/08/2021
MPF pede condenação de 4 ex-secretários da gestão Romero e mais 17 investigados na Famintos em CG
CAMPINA GRANDE, PB - O Ministério Público Federal (MPF)
apresentou nesta terça-feira (10) as alegações finais no processo que apura o
envolvimento de servidores e ex-servidores da gestão do ex-prefeito Romero
Rodrigues (PSD) em fraudes na merenda escolar de Campina Grande. A ação faz
parte da ‘Operação Famintos’, que apontou irregularidades e resultou na
condenação, em 1º grau, de um vereador e mais 15 empresários. No documento, o MPF pede a condenação do ex-secretário de
Administração da prefeitura de Campina Grande, Paulo Roberto Diniz, e dos
ex-secretários de Educação Rodolfo Gaudêncio, Iolanda Barbosa (ex-cunhada de
Romero e ex-titular da Educação) e Verônica Bezerra (Educação); além de mais 17
investigados. O atual prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, até o
ano passado era fiel defensor da ex-cunhada de Romero e ex-titular da Educação
de Campina, Iolanda Barbosa. “Eu confio completamente na lisura do processo que
foi tomado pela ex-secretária Iolanda Barbosa”, dizia o ex-Chefe de Gabinete de
Romero e atual prefeito, sobre as acusações que pesavam contra Iolanda Barbosa.
Veja detalhes, CLIQUE AQUI. O MPF aponta supostos desvios na merenda superiores a R$ 11
milhões e coloca o ex-secretário Paulo Roberto Diniz como “líder” do suposto
grupo. “O denunciado Paulo Roberto Diniz de Oliveira, consciente e
voluntariamente, exerceu a liderança do núcleo político da organização
criminosa, desde 2013, atuando diretamente nos contatos com o líder do núcleo
empresarial, Frederico de Brito Lira, em ação coordenada para dispensar
indevidamente as licitações, frustrar-lhes o caráter competitivo e viabilizar o
desvio dos recursos públicos em benefício das empresas da ORCRIM”, relata a
procuradora da República Acácia Suassuna.
Nas alegações são apontados crimes de organização criminosa,
fraude licitatória, peculato e corrupção passiva (para alguns investigados), a
depender dos investigados. Assessoria, com Foto: Divulgação/MPF-PB
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