JOÃO PESSOA, PB - O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano e da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), reforça a importância do Cadastro Estadual da Pessoa com Deficiência (Censo PcD) e conclama a população com deficiência para que participe do censo. O Cadastro tem o objetivo de reunir informações que vão subsidiar a implantação de políticas públicas nas diversas esferas do Governo. 

De acordo com a Funad, o cadastro para as pessoas com deficiência na Paraíba, lançado em setembro do ano passado, surgiu a partir da necessidade de dados fidedignos em relação a esse segmento populacional no Estado, pois até agora estão sendo utilizados como base os dados do Censo 2010, que foi norteador para a elaboração do Censo. 

A Funad continua mobilizando os municípios paraibanos, desde unidades de saúde,  secretarias de educação, saúde  e desenvolvimento,  entidades voltadas ao atendimento de pessoas com deficiência e instituições ligada ao setor. A intenção é cadastrar o maior número possível de pessoas com deficiência e estimular essa ação em todo o Estado. Para se cadastrar,  basta acessar o link (CLIQUE AQUI). No caso das crianças, os pais ou responsáveis devem responder por elas. 

Segundo a presidente da Funad, Simone Jordão, o Governo da Paraíba demonstra o compromisso com o segmento, numa ação intersetorial para fazer um diagnóstico abrangente sobre a situação da pessoa com deficiência na Paraíba, traçando um perfil  dessa população, para gerar indicadores precisos e atuais que vão nortear as políticas públicas, ações e programas voltados ao segmento. "Esses dados irão, principalmente, subsidiar a construção das leis estaduais e municipais e o monitoramento da Lei Brasileira de Inclusão. É uma grande conquista e o governador João Azevêdo criou uma força tarefa para viabilizar a construção desse importante cadastro", observou. 

O Censo da Pessoa com Deficiência é uma ação do Governo do Estado da Paraíba, por meio da parceria entre Sedh, Funad, Codata e Secom, que durante quatro meses identificaram referências teóricas e metodológicas, consultas à especialistas da área e representantes do segmento, definição de perguntas que compõem o cadastro para coleta de informações e posterior análise dos dados, escolha da plataforma, viabilização de estratégias de acessibilidade e aplicação de testes piloto com pessoas com deficiência. O Cadastro foi pensado para atender todas as deficiências, inclusive está traduzido para libras.

Secom-PB, com foto: Ilustração/IBP-AMA