17/02/2022
Psicóloga encontrada morta, amarrada no porta-malas do seu carro, cometeu suicídio, conclui polícia
BELO HORIZONTE, MG - A Polícia Civil de Minas Gerais
concluiu o inquérito sobre a morte da psicóloga Marilda Matias Ferreira dos
Santos. Ela foi encontrada morta, pelo marido, no porta-malas do carro dela,
que estava estacionado na garagem da casa do casal, em Pouso Alegre, no Sul de
Minas. Os policiais divulgaram a conclusão das investigações hoje (16/2). De acordo com os laudos da perícia e os exames
toxicológicos, a polícia concluiu que Marilda Matias cometeu suicídio. O fato
aconteceu no domingo, 22 de agosto de 2021, ou seja, há quase sete meses. A psicóloga, que tinha 37 anos na época, estava como as mãos
e os pés amarrados. Porém, antes mesmo da conclusão do inquérito, a Polícia
Civil já dizia que a vítima poderia ter se amarrado sozinha, pelo tipo de nó
que havia sido dado. Não havia sinais de violência no corpo da psicóloga e nada
tinha sido levado da casa. Possibilidade
adiantada por advogado Em setembro do ano passado, pouco mais de um mês após a
morte da psicóloga, o advogado da família disse ao Terra do Mandu não acreditar
que ela tenha sido vítima de homicídio. A afirmação foi dada após ele ter
acesso ao inquérito policial. Fábio Costa adiantou à época que suspeitava que a
psicóloga tinha tirado a própria vida. “No laudo preliminar consta algumas escoriações no braço e
no tornozelo, mas isso é em virtude das amarras. Nada muito complexo, que ela
mesmo não pudesse ter feito sozinha. Mas o corpo não tinha sinais de violência.
Não tem nada que indica que esse corpo tenha sido manipulado”, afirmou o
advogado da família, naquela oportunidade. Relembre o caso A psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, de 37 anos,
foi encontrada morta dentro do porta-malas do próprio carro no dia 22 de
agosto, em Pouso Alegre. O veículo estava estacionado na garagem da casa. Quem
encontrou o corpo e chamou a polícia foi o marido da vítima, um médico
veterinário de 62 anos. De acordo com a Polícia Civil, Marilda estava com os pés e
as mãos amarradas, com roupa e capacete de ciclismo, e sem sinais de violência.
Na casa onde ela morava também não havia indícios de arrombamento. O corpo da psicóloga foi enterrado em Bauru (SP), cidade
natal da vítima e onde mora a família. Depoimento do marido Em depoimento prestado à polícia, o marido da vítima disse
que estava trabalhando no dia 21 de agosto, em uma fazenda em Careaçu, quando
recebeu uma mensagem da esposa dizendo que iria pegar uma bike speed emprestada
com um amigo para pedalar até Borda da Mata. Mais tarde, quando chegou em casa, ele não encontrou a
esposa e achou que ela ainda não teria chegado do passeio. Pouco tempo depois,
como a esposa não apareceu, ele começou a procurá-la em hospitais e delegacia,
mas não teve notícias. O homem ainda relatou que ficou preocupado, já que os
pertences da vítima estavam em casa, como celular, bolsa e outros objetos. Na
manhã do dia seguinte, o marido resolveu abrir o carro da esposa, que estava na
garagem de casa, e encontrou Marilda sem vida no porta-malas. Procure ajuda! Médicos e estudiosos reforçam a importância da busca por
ajuda. O diagnóstico da depressão deve ser feito pelo psiquiatra, sempre que
possível. Busque indicação de conhecidos, vá aos postos de saúde ou serviços de
psiquiatria/psicologia das universidades de sua cidade. Você pode verificar o registro do médico nos sites do
Conselho Federal de Medicina (CFM) ou da Associação Brasileira de Psiquiatria
(ABP), que possuem listas com profissionais por cidade e estado.
O Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio
emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas
as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone,
email e chat 24 horas todos os dias. Clique aqui e entre em contato. EM, com fotos: Reprodução/Redes Sociais
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