24/02/2022
Nilda assume vice-liderança de bancada e defende maior participação da mulher na política
BRASÍLIA, DF - A senadora Nilda Gondim agradeceu a indicação
do seu nome para ocupar a vice-liderança da Bancada Feminina, criada em 2021
pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a partir de solicitação das
senadoras com mandato na atual legislatura. A indicação de Nilda Gondim foi
anunciada pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que tomou posse como nova
líder da Bancada Feminina do Senado em substituição à senadora Simone Tebet
(MDB-MS). A Bancada Feminina tem as mesmas estruturas e prerrogativas das
demais lideranças partidárias ou de bloco parlamentar, como, por exemplo, poder
participar do colégio de líderes, orientar votações e ter a preferência no uso
da palavra em Plenário. Nilda Gondim disse ter ficado honrada em assumir a
vice-liderança da Bancada que reúne as senadoras em defesa das pautas tão caras
às mulheres, como o combate à violência, a conquista de direitos, a luta contra
a discriminação, avanços na saúde, além do crescimento social e econômico desta
parcela da população que, apesar de ser maioria, ainda convive com a
discriminação em todos os campos. “A causa feminina é a causa de toda a
sociedade; é trazer ao nosso Congresso o olhar sensível das mulheres para a
melhoria social e para as tantas necessidades que enfrentam no dia a dia para a
criação dos filhos, o sustento da família e a realização profissional”,
ressaltou. Projetos importantes Desde que assumiu a titularidade do mandato de senadora, em
janeiro de 2021, Nilda Gondim tem apresentado e apoiado projetos que beneficiam
as mulheres na busca de melhores condições de vida. Um deles, já aprovado no
Senado, foi o projeto que dá prioridade de matrícula às crianças com
deficiência. Outro, com relatoria de Nilda Gondim, foi o PL nº 3932/2020, da deputada
federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que resultou na Lei nº 14.151/2021,
permitindo que, durante a pandemia da Covid-19, a empregada gestante permaneça
afastada das atividades de trabalho presencial, sem prejuízo de sua
remuneração. Entre outros projetos apresentados, aguarda votação a
Proposta de Emenda Constitucional da senadora Nilda Gondim que altera as regras
da aposentadoria para permitir o reconhecimento do tempo dedicado aos filhos
pequenos. E uma das ações destacadas pela senadora como um “sonho realizado”
foi a destinação de R$ 5,9 milhões em recursos orçamentários para a construção
da Casa da Mulher Brasileira em João Pessoa – um espaço público para
acolhimento e atendimento às mulheres vítimas de violência. A construção estará
a cargo da Defensoria Pública, que já recebeu parcela significativa dos
recursos. Prioridades para 2022 A nova liderança da Bancada Feminina traçou como prioridades
em 2022 a “ampliação da participação da mulher nos espaços de poder” da
política brasileira, investimentos para reestruturação da rede de combate à
violência contra a mulher e projetos ligados ao mercado de trabalho. Segundo
observou a líder Eliziane Gama, a presença de mulheres no Poder Executivo
brasileiro é muito baixa ainda. “Num universo de mais de cinco mil municípios,
temos pouco mais de 600 mulheres prefeitas, ou seja, apenas 11%. Quando você
vai para os demais espaços, varia entre 12% e 13% a participação. Há uma
necessidade urgente da ampliação”, ressaltou a senadora.
No ano passado, a Bancada Feminina teve intensa participação
não só nas votações em Plenário, mas também na CPI da Covid-19. Além das
senadoras Nilda Gondim, Simone Tebet e Eliziane Gama, fazem parte da Bancada
Feminina as senadoras Leila Barros (Cidadania-DF), Soraya Thronicke (PSL-MS),
Zenaide Maia (Pros-RN), Kátia Abreu (PP-TO), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Daniella
Ribeiro (PP-PB), Eliane Nogueira (PP-PI), Mailza Gomes (PP-AC), Maria do Carmo
Alves (DEM-SE) e Rose de Freitas (MDB-ES). Assessoria, com foto: Roque de Sá/Agência Senado
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