09/04/2022
Acusados de matar ex-prefeito de Bayeux Expedido Pereira são condenados a 24 e 20 anos de prisão
JOÃO PESSOA, PB - No início da madrugada desta sexta-feira
(8), o juiz titular do 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, Marcos
William de Oliveira, estabeleceu as penas aos dois réus responsáveis pelo
assassinato do ex-prefeito de Bayeux e ex-deputado estadual, Expedito Pereira
de Souza. De acordo com a sentença do magistrado, Leon Nascimento dos Santos, o
executor do crime e réu confesso, foi condenado a uma pena de 24 anos de
reclusão. Já o sobrinho do ex-prefeito e o autor intelectual da morte de
Expedido, José Ricardo Alves Pereira, foi condenado a 20 anos. Ambos cumprirão
as penas em regime, inicialmente, fechado. O Júri Popular começou por volta das 10h dessa quinta-feira
(7) e durante os debates em plenário, o representante do Ministério Público
defendeu a prática, pelos réus, em coautoria de um crime de homicídio, com
emprego de recurso que dificultou a defesa do ofendido e para ocultar o crime
anterior. A defesa, em contrapartida, sustentou a negativa de autoria, tendo a
Defensoria Pública, requerido a absolvição genérica de seu assistido. Reunidos
em sala secreta, decidiram os jurados, por maioria dos votos, por acatar a tese
ministerial, ao reconhecerem a materialidade do crime, atribuindo aos acusados
a sua coautoria e a presença das qualificadoras da pronúncia. Expedito Pereira foi assassinado no dia 9 de dezembro de
2020, por volta das 9h, com disparos de arma de fogo, quando caminhava na
Avenida Sapé, no Bairro de Manaíra, em João Pessoa. Naquela manhã, Leon
Nascimento, em uma moto, se aproximou e atirou na vítima, fugindo logo em
seguida, Expedido Pereira não teve a menor possibilidade de reagir e morreu no
local.
Para estabelecer as penas, o juiz avaliou os aspectos da
culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do réu, motivos,
circunstâncias, consequência do crime e comportamento da vítima. Neste último.
“Constata-se que o delito foi planejado e executado, sob cuidadosa e solerte
execução”, diz parte da sentença do juiz Marcos William. Fernando Patriota/Gecom-TJPB, com foto: Reprodução/Instagram
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