23/05/2022

Varíola dos Macacos: Transmissão, principais sintomas e como evitar o contágio



SÃO PAULO, SP - O crescimento dos casos da “varíola dos macacos” em diversos países tem colocado o mundo em alerta com uma doença que é não é nova, mas pouco conhecida. 

Vista pela primeira vez em macacos de laboratório nos anos de 1950, a “varíola dos macacos” teve o primeiro caso em humanos registrado em 1970 e ficou restrita ao continente africano até 2003, quando chegou aos Estados Unidos. 

Mas nada parecido com que estamos vendo hoje, quando já existem registros da doença na Europa (Reino Unido, Espanha, Portugal, Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália e Suécia), além de Estados Unidos, Candá e Austrália. 

Transmissão 

A varíola dos macacos é transmitida pela proximidade com uma pessoa infectada, com vírus podendo entrar no corpo pelo sistema respiratório, olhos, nariz, boca ou por lesões na pele. Apesar disso, a doença não se espalha facilmente. 

Entre os modos de infecção estão: a tosse ou espirro de pessoas com varíola dos macacos; o contato com bolhas ou feridas na pele dos doentes ou o contato com roupas, lençóis e toalhas de infectados. 

Casos no Reino e na Espanha foram observados em homens gays ou bissexuais, mas até o momento o vírus não foi colocado como uma doença sexualmente transmissível. 

Outros animais infectados, como macacos, ratos e esquilos, também podem transmitir a doença para humanos. 

Sintomas 

Após a infecção, a doença costuma se manifestar entre 5 e 21 dias, com sintomas como febre, dor de cabeça, dor nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, calafrios e exaustão. As erupções surgem na região da face e depois se espalham para o resto corpo. 

A coceira é persistente e dolorida e passa por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta até cair.

Istoé Dinheiro, com foto: Ilustração/Pixabay

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