01/07/2022
Sobrinho de Bolsonaro é exonerado do Senado após revelação de que ele não aparecia para trabalhar
BRASÍLIA, DF - Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio,
sobrinho do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi exonerado do cargo de assessor
da liderança do Partido Liberal (PL) no Senado. A demissão aconteceu depois que
o site UOL revelou que ele não aparecia no Senado durante os horários de
expediente. O cargo de Léo no Senado era de auxiliar administrativo
júnior, com salário de R$ 5.735,93. Ele estava lotado nessa função desde
dezembro de 2021. Na página da transparência do Senado, a situação dele consta
como "desligado". De acordo com UOL, Léo Índio frequentava pouco o Senado. No
entanto, no breve período de trabalho, ele chegou a levar para sua mesa uma
caneca com a inscrição "cloroquina". Leo Índio começou a trabalhar em Brasília após a eleição de
Bolsonaro, em 2019, e foi assessor do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) até o
parlamentar ser flagrado com R$ 30 mil na cueca.
Antes, Carlos Bolsonaro, filho do presidente, tentou
emplacar Léo no Planalto. A ideia era que ele ocupasse algum cargo na
Secretaria de Governo da Presidência da República. No entanto, o sobrinho do
presidente foi barrado pelo então ministro da pasta, o general da reserva
Carlos Alberto dos Santos Cruz. EM, com foto: Reprodução/Redes Sociais
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