12/02/2021

Modelo e atriz que estava desaparecida é encontrada em hospital psiquiátrico; mãe diz que filha enfrenta “depressão grave”



A modelo e atriz Lohany Façanha Martins, de 26 anos, que estava desaparecida desde o último dia 2 de fevereiro, foi encontrada pela polícia internada em um hospital psiquiátrico na zona sul do Rio de Janeiro.

 

A família da atriz, que é de Macapá (AP), mas mora na capital fluminense desde 2019, fez registro na Delegacia de Paradeiros depois que não conseguiu contato com Lohany pelo celular ou pelas redes sociais.

 

A jovem foi localizada pela Polícia Civil com ajuda de serviços sociais de hospitais federais, estaduais e municipais, no Instituto Philippe Pinel, em Botafogo.

 

Segundo a família, Lohany não enfrenta problemas com drogas, mas, no ano passado, sofreu uma crise e precisou receber atendimento psiquiátrico em março.

 

Em entrevista ao G1, a mãe da modelo, Márcia Araújo da Silva, disse que Lohany está com uma depressão grave.

 

“Ela está com um caso grave de depressão, ansiedade e outras coisas. Ela procurou ajuda médica. Ela não conseguiu entrar em contato com a gente, nós não sabíamos e aí desencadeou toda essa situação”, disse.

 

Depressão

 

Quando falamos em depressão, a primeira coisa que costuma vir à mente é a tristeza. De fato, pessoas depressivas são acometidas por esse sentimento, porém, o transtorno depressivo envolve inúmeros outros sintomas, um deles frequentemente ignorado e incompreendido.

 

A professora e autora de livros juvenis Molly Backes, que sofre de depressão, abordou o assunto em suas redes sociais, baseado sua experiência. Segundo ela, há um sintoma mais sorrateiro que nem todo mundo fala sobre: a perda de interesse em atividades, o que ela chamou de “impossible task” ou “tarefa impossível”, em português.

 

Ela diz que a falta de interesse pode ser por qualquer coisa, desde ir ao banco ou checar o e-mail até arrumar a cama.

 

“A tarefa impossível quase nunca é realmente difícil. É algo que você já fez mil vezes. Por essa razão, para quem está de fora é difícil ter empatia com isso”, diz ela.

Catraca Livre

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