21/07/2022
Assédio sexual: mãe diz que filha adolescente de 16 anos foi vítima de motorista de aplicativo
CONSELHEIRO LAFAIETE, MG - A fotógrafa Gizely Teixeira usou
as redes sociais para denunciar um caso de assédio sexual que sua filha, de 16
anos, teria sofrido na tarde de segunda-feira (18/7), dentro de um carro de
aplicativo, em Conselheiro Lafaiete, na Região do Alto Paraopeba.
Segundo Gizely, no momento em que a adolescente iria pagar a
corrida, o motorista do carro teria virado para trás e começado a passar a mão
na perna da garota. Com o ato, de acordo com a denúncia, a vítima teria entrado
em choque e tentado sair do carro, mas o suspeito trancou as portas,
impedindo-a de sair. O homem ainda teria mandado a garota não falar nada e dito
para ela não contar a situação para ninguém, antes de abrir a porta do carro,
quando voltou a falar para a adolescente não falar do ocorrido. Denúncia Em vídeo publicado na tarde de terça-feira (19/7), em seu
Instagram, Gizely contou que sua filha precisou fazer uma consulta de rotina no
meio da tarde de segunda e que, para isso, chamou um carro de aplicativo para
ir até o local. A mãe afirmou que normalmente acompanha o trajeto da filha
nesse tipo de transporte e que, na ocasião, percebeu uma demora maior no
percurso. Logo após a chegada ao destino, Gizely contou ter recebido uma
ligação da profissional que faria o atendimento da adolescente.
Na chamada, a profissional contou que a garota chegou no
local da consulta muito agitada e nervosa, chorando muito, afirmando que havia
sofrido um assédio do motorista do carro, no final da corrida.
Gizely disse ainda que, após a ligação, ambas foram até a
delegacia da mulher para prestar queixa e relatar o ocorrido.
No vídeo, a mãe pede ajuda: “Hoje eu estou aqui para pedir
que esse vídeo chegue ao maior número de pessoas possível, que todo mundo que
esteja vendo esses stories possa me ajudar a divulgar esse absurdo, que esse
monstro não possa mais dirigir o carro na cidade, fazendo disso uma forma de
trabalho, porque isso não é um trabalho decente, da forma que ele está
executando. A gente espera que a justiça seja feita agora, ele vai ser intimado
e nós vamos aguardar o que vai acontecer”.
A mulher afirmou ainda que denunciou o suspeito também
dentro do aplicativo e que espera que ele seja banido da plataforma. Por fim,
ela divulgou a foto de perfil do homem no app, que se identifica por Renato.
Acusado nega Ainda na terça-feira, o acusado, identificado como Renato,
gravou um vídeo se defendendo das acusações. Na gravação, o homem se diz
surpreso com as acusações e afirma que “jamais faria algo do tipo”. Além disso,
o suspeito afirma que é bem avaliado no aplicativo, o qual utiliza para
complementar a renda.
Renato também afirmou ter feito um Boletim de Ocorrência por
causa da situação e que teria solicitado as gravações das câmeras de segurança
do local onde teria acontecido a situação para averiguação.
Ele ainda afirma que é casado, tem um filho e que vem
sofrendo ameaças por causa das denúncias. Por fim, diz que a situação “está nas
mãos das autoridades e de Deus e a verdade será revelada”. EM, com foto: Ilustração
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