15/08/2022
Lula aumenta vantagem sobre Bolsonaro em 4 pontos percentuais, diz nova pesquisa BTG
BRASÍLIA, DF - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) aumentou 4 pontos percentuais de vantagem sobre o presidente Jair
Bolsonaro (PL) na corrida eleitoral ao Planalto. É o que aponta a nova pesquisa
da BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira (15/8). Lula voltou ao patamar de 45%, enquanto o presidente Jair
Bolsonaro ficou estacionado nos 34%. A diferença entre os dois, hoje, está em
11 pontos percentuais. Na simulação de 2º turno, Lula foi a 53%, enquanto
Bolsonaro oscilou de 39% para 38%. De acordo com a pesquisa, o petista atraiu eleitores
indecisos ou que falavam em anular seus votos. Além disso, a desistência do
deputado André Janones (Avante-MG),que até então tinha 2% das intenções de
voto, também colaborou com o resultado. Ainda segundo a pesquisa, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT)
teve 8%, 1 ponto percentual a mais do que os 7% da pesquisa da semana passada,
e Simone Tebet (MDB) registrou 2%, 1 ponto percentual a menos do que na mostra
anterior. Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somaram
1%, outros 2% não souberam ou não responderam e 5% declararam não votar em
nenhum dos candidatos. Segundo turno Na simulação de um possível segundo turno, o ex-presidente
segue na liderança por 53% contra 38% do presidente. Anteriormente, Lula
pontuara 51% e Bolsonaro, 39%. Nessa simulação, Lula cresceu 2 pontos
percentuais e Bolsonaro cresceu. Lula venceria Ciro por 50% a 29% e Simone por 54% a 26%.
Ciro bateria Bolsonaro por 47% a 39%. Em eventual segundo turno entre Bolsonaro e Simone haveria
empate técnico: 42% a 40% para o atual presidente. Diminuição no valor
dos combustíveis Ainda de acordo com a pesquisa, o efeito positivo que a
redução no preço dos combustíveis poderia ter na inteção de voto em grande
parte já se realizou: o percentual dos que perceberam a baixa do valor nas
bombas ficou estável em quase 2/3 do eleitorado (64%). E também não cresceu a
fatia do eleitorado que enxerga no governo federal a paternidade da redução. Apesar da melhora do quadro inflacionário, apenas 21% dos
entrevistados afirmam que sua situação financeira individual melhorou nos
últimos 30 dias. Outros 44% dizem que permaneceu igual e 34% dizem que ela
piorou. Ou seja, uma fatia importante do eleitorado ainda não sentiu efeitos positivos
no próprio bolso. Avaliação governo De acordo com a pesquisa, a avaliação do governo também
interrompeu a trajetória de melhora e estabilizou-se em 33% de ótimo/bom, 21%
de regular e 44% de ruim/péssimo. A taxa de aprovação do jeito de governar do presidente
também não voltou a melhorar. Pesquisa
O Instituto FSB ouviu, por telefone, 2.000 pessoas entre os
dias 12 e 14 de agosto. A pesquisa está registrada no TSE sob o número
BR-00603/2022. EM, com fotos: Ricardo Stuckert/Alan Santos-PR
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