19/01/2023
Veneziano fala à imprensa nacional sobre vandalismo em Brasília e candidaturas para a Mesa do Senado
BRASÍLIA, DF - A mídia nacional deu novamente destaque à
atuação do Vice-presidente do Senado Federal, Senador Veneziano Vital do Rêgo
(MDB-PB), que num dos momentos mais difíceis da nossa democracia, estava à
frente do Senado, quando dos ataques golpistas a sedes dos três poderes da
República, no domingo, dia 08 de janeiro. Em entrevista ao Jornal Gazeta do Povo, Veneziano comentou
sobre este tema e sobre a atual disputa pela presidência do Senado, entre o
presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tentará a reeleição, e o
senador eleito Rogério Marinho (PL-RN). Na entrevista, ele comentou sobre como
o vandalismo em Brasília pode afetar a disputa pelo comando da Casa. Segundo a matéria, o argumento entre alguns senadores é de
que os atos de vandalismo contra o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo
Tribunal Federal (STF) fortalecem o governo federal e o candidato que tem a
simpatia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o apoio de
parlamentares de sua base política, ou seja, Rodrigo Pacheco. O jornal diz que
os aliados do presidente do Senado confiam na possibilidade de triunfo, mas
mantêm os pés no chão e evitam cantar vitória antes do pleito. Na entrevista, Veneziano avalia que Pacheco pode repetir, ou
até mesmo ampliar, a votação que obteve na eleição de 2021, de 57 votos. Ele
sustenta, porém, que o próprio presidente da Casa e sua base de apoio atuarão
ao longo dos próximos 15 dias para consolidar votos e convencer indecisos,
visando assegurar um eventual sucesso no pleito. Sobre um possível impacto dos atos de vandalismo à
candidatura de Marinho e em benefício a Pacheco, Veneziano prega respeito ao
senador eleito. “É sempre bom fazer ressalvas para não termos o descuido de
vincular. Não é o fato do senador Rogério ser do PL que pode sugerir que ele
tenha concordado com os atos. É um democrata e não tenho dúvidas de que ele,
como todo e qualquer cidadão que tenha bom senso e, independente de posições
políticas e partidárias, deve ter rechaçado os lastimáveis episódios do dia 8”,
diz. Veneziano Vital do Rêgo acredita que o perfil de Pacheco e o
trabalho conduzido por ele que podem ser determinantes para o resultado. “É
evidente que há o elemento político que se leva em consideração na escolha dos
posicionamentos de cada partido e de cada grupamento partidário, mas também eu
não posso desconhecer que o eleitor e o senador e senadora considerarão a
postura de quem conduziu a Casa, e Rodrigo conduziu a Casa com firmeza e
competência de poder”, afirma. Veneziano elogia Pacheco e considera que ele cumpriu um
eficiente, efetivo e produtivo papel à frente do Senado nos últimos dois anos.
“Ele teve um comportamento à frente das atribuições do cargo extremamente
elogiosas e louváveis, tanto politicamente, em especial quando teve que
posicionar a Casa e o Parlamento em defesa das nossas instituições e dos
momentos delicados, como em 2021 (segundo ano da pandemia da Covid-19),
principalmente. E ele sempre foi firme na defesa da democracia, dos seus
postulados e dos seus princípios. Levando isso em consideração, a escolha de
Rodrigo é muito segura e sensata”, defende. O vice-presidente do Senado também enaltece Pacheco pela
“vigilância” em temas como a confiança do processo eleitoral, no que diz
respeito à defesa das urnas eletrônicas, e considera que, legislativamente,
teve a competência de dar dinâmica à Casa na deliberação sobre matérias
importantes. “São diversas as matérias, mesmo num período em que nós tivemos a
pandemia, com as limitações de um trabalho eminentemente presencial. Mas a
presidência soube administrar e avançamos as pautas enfrentadas, fossem estas
de iniciativa parlamentar ou do Executivo”, destaca. O senador Veneziano destaca que a definição do MDB pela
primeira-vice-presidência, em caso de vitória de Pacheco, atende ao critério da
proporcionalidade na ocupação da Mesa Diretora e admite que seu nome está à
disposição. “Não nego a nossa postulação, mas não é uma decisão pessoal, cabe
ao grupo dos 10 senadores fazer essa escolha”, afirma. Sobre as articulações envolvendo Alcolumbre, Veneziano diz
que não há imposição de vontades e que a escolha é livre do colegiado da Casa
para a definição de presidente e até das comissões temáticas. “O (ex) presidente
Davi tem tido uma participação digna. Se a ele são conferidas algumas
importantes missões é porque quem de fato as confere não é apenas o Rodrigo,
mas o colegiado, que sabe que ele desempenha bem e desempenhou muito bem como
presidente (do Senado), e também na comissão. Mas não sei se ele confirma o
propósito de candidatar-se à CCJ, mas vejo que, em sendo assim, penso que o seu
nome e a sua permanência seria boa”, comenta. Veja mais detalhes, CLIQUE AQUI.
Assessoria, com Gazeta do Povo e foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
|