16/04/2023
Responsáveis por vazar fotos da autópsia de Marília Mendonça podem ser demitidos da Polícia Civil
BELO HORIZONTE, MG - A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)
afirmou, neste sábado (15/4), que os responsáveis pelos vazamentos das fotos da
autópsia da cantora Marília Mendonça podem ser demitidos. A Corregedoria-Geral da Polícia Civil instaurou um
procedimento e um inquérito policial para apurar os responsáveis pelo
vazamento. Leia a nota na íntegra: "A Polícia Civil reforça seu compromisso com o
resguardo dos dados sensíveis que envolvem a investigação criminal em todas
suas vertentes, bem como a punição de todos os servidores que eventualmente
derem causa ao vazamento de dados, informações ou documentos de natureza
sensível ou sigilosa. Foi instaurado procedimento pela Corregedoria-Geral da
Polícia Civil e inquérito policial para apurar o vazamento, autoria e,
consequentemente, responsabilização dos culpados. A PCMG não compactua com
eventuais desvios de conduta de seus servidores, os quais são apurados com
rigor e celeridade. As medidas administrativas após apuração e direito à defesa
podem ir desde o afastamento do servidor à demissão do cargo público. A Polícia
Civil reforça seu compromisso com o resguardo dos dados sensíveis que envolvem
a investigação criminal em todas suas vertentes, bem como a punição de todos os
servidores que eventualmente derem causa ao vazamento de dados, informações ou
documentos de natureza sensível ou sigilosa". Na quinta-feira (13/4), a coorporação abriu
"procedimento administrativo" para investigar o vazamento de
documentos da morte da artista em Caratinga, Região do Vale do Rio Doce, em
Minas Gerais. Vale ressaltar ainda que, além dos responsáveis por vazar as
imagens, quem compartilha no WhatsApp ou em outras redes sociais pode responder
por crime de Vilipêndio de Cadáver.
Conforme o artigo 212 do Código Penal, a pena prevê detenção
de 1 a 3 anos, além de multa. O advogado da família ainda ressaltou que quem
compartilhar as imagens de Marília também será responsabilizado judicialmente. EM, com foto: Reprodução/Instagram
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