30/03/2021

Brasil cai 12 posições e fica no 41º lugar em ranking global da felicidade



SÃO PAULO, SP - O Brasil caiu 12 posições, durante a pandemia do coronavírus, no ranking global da felicidade, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, elaborado pela empresa de pesquisas Gallup em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). No ranking, divulgado nesta sexta-feira (19), o país ocupa a 41ª posição.

 

A "nota" atribuída ao Brasil – baseada em dados de 2020 – é de 6,110. Essa é a menor média para o país desde 2005, quando o instituto de pesquisas começou sua avaliação.

 

Nas primeiras 8 colocações estão apenas países europeus, com a Finlândia ocupando o 1º lugar pelo 4º ano consecutivo. O primeiro país fora do continente a aparecer é a Nova Zelândia, na 9ª posição.

 

O Uruguai é o país mais feliz da América Latina, segundo o levantamento – está em 30º lugar. Mais próximos aos Brasil estão o Chile (38º), a Polônia (39º), Japão (40º), Sérvia (42º), Hungria (43º), Ilhas Maurício (44º), Mongólia (45º), México (46º) e Argentina (47º).

 

Para medir o nível de felicidade, o relatório leva em consideração uma "variedade de medidas de bem-estar subjetivas", além de variáveis que medem condições econômicas e sociais.

 

Os seguintes pontos são considerados:

 

- PIB per capita

- apoio social

- vida saudável

- expectativa de vida

- liberdade

- generosidade

- ausência de corrupção

 

O trabalho deste ano usou a comparação com 2020 para poder observar o impacto específico da pandemia. A conclusão geral apontada pelo relatório é de que a infelicidade aumentou em todo o mundo, impulsionado pela crise do coronavírus.

 

"O pior efeito da pandemia foram os 2 milhões de mortes por Covid-19 em 2020", escreve o relatório. "Um aumento de quase 4% no número anual de mortes em todo o mundo, o que representa uma grave perda de bem-estar social."

 

Gestão da crise

 

Os pesquisadores destacaram os esforços de países que lidaram melhor com a pandemia – e seus esforços foram recompensados no ranking.

 

A China, por exemplo, saltou do 94º lugar pada o 19º, isso por conta da forma com que conseguiu segurar o avanço da doença.

 

Houve taxas de sucesso semelhantes na Austrália, que ficou em 12º lugar, e na Nova Zelândia, em nono.

 

“As evidências mostram que o moral das pessoas melhora quando o governo age”, escreveram os editores do relatório.

G1

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