01/04/2021
Vice-Presidente do Senado lembra discurso de Ulysses Guimarães ao promulgar Constituição
O Vice-Presidente do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo
(MDB-PB) registrou nesta quarta-feira (31), em suas redes sociais, o aniversário
do Golpe de 1964. Ele postou trecho do discurso do ex-deputado federal Ulysses
Guimarães, ao promulgar a Constituição de 1988, fazendo referência ao período
mais duro vivido pelo país. “Nesta data, em que alguns celebram a tortura, nós, efetivos
democratas, só temos a lembrar e reforçar, em reflexões e atitudes, as palavras
do deputado Ulysses Guimarães. Viva a Democracia!”, afirmou o Senador paraibano
Veneziano Vital. “Hoje completamos 57 anos do golpe de 1964, dia de rever o
discurso de Ulysses ao promulgar a Constituição. “Traidor da Constituição é
traidor da pátria. Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo. #DitaduraNuncaMais
#DitaduraNaoSeComemora” Ele disse que a data também é uma oportunidade para reforçar
a vigilância em torno da manutenção dos parâmetros democráticos em nosso País,
para que qualquer movimento em contrário seja efetiva e rapidamente repelido. “Em meio a tantos sobressaltos, que nos permitem estar
atentos e vigilantes, diante das últimas insinuações ignóbeis e inaceitáveis de
alguns que teimam em defender o retorno da ditadura, do regime de exceção e,
com ele, a censura, o gesto antidemocrático, a perseguição, o fechamento do
parlamento e outras atitudes antidemocráticas, nós defendemos a democracia”,
afirmou o Vice-Presidente do Senado. Veneziano foi mais além e disse que, ao defender a
democracia no Brasil, é papel essencial do cidadão demonstrar essa preocupação
e essa defesa em seus atos. “Ao defendermos a democracia, temos que registrar,
em todos os nossos dias, em atos, mas principalmente, em práticas efetivas, a
defesa às instituições, a defesa da liberdade, não apenas à fala, mas a
liberdade plena”, ressaltou o Senador. O Golpe de 1964 O Golpe de 1964 designa o conjunto de eventos ocorridos em
31 de março de 1964 no Brasil, que culminaram, no dia 1.º de abril de 1964, com
um golpe militar que encerrou o governo do presidente democraticamente eleito
João Goulart, também conhecido como Jango, e estabeleceu um regime autoritário,
politicamente alinhado aos Estados Unidos. O regime militar durou até 1985,
quando Tancredo Neves foi eleito, indiretamente, o primeiro presidente civil
desde 1964.
Veneziano também lembrou que, quando criança, sentiu os
efeitos do golpe (Veneziano nasceu em 1970, seis anos após o ocorrido), o
suficiente para constatar os seus prejuízos ao País. Seu pai, o ex-deputado
federal Vital do Rêgo, foi vítima do Golpe de 64, ao ter o seu mandato cassado
pela ditadura, a exemplo de outros parlamentares. “Uma realidade que jamais
queremos que volte ao nosso País”, afirmou. Assessoria
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