09/04/2021
Ana cobra reabertura dos restaurantes populares em Campina para minimizar sofrimento na pandemia
CAMPINA GRANDE, PB - A Secretária Estadual de
Desenvolvimento e Articulação Municipal da Paraíba, Ana Cláudia Vital do Rêgo,
cobrou nesta quinta-feira (08) da Prefeitura de Campina Grande a reativação dos
restaurantes populares e cozinhas comunitárias da cidade, desativadas no início
da gestão do ex-prefeito Romero Rodrigues, há mais de 8 anos. Segundo ela, a
reabertura se faz urgentemente necessária, neste período de pandemia do novo
coronavírus.
De acordo com Ana, não se justifica a atual gestão já estar em seu quarto mês
de mandato, de um governo de continuidade, em meio a uma pandemia que se
arrasta desde o ano passado e que prejudica, sobretudo, as pessoas mais
carentes, e a Prefeitura, até hoje, não ter tomado nenhuma providência para
reabrir os restaurantes e as cozinhas, o que em muito contribuiria para a
alimentação da população.
Ela lembrou que após a desativação dos dois restaurantes populares que
funcionavam na cidade – um no centro e outro no distrito dos mecânicos – e das
9 cozinhas comunitárias que funcionavam nos distritos de São José da Mata e
Galante, além dos bairros José Pinheiro, Malvinas, Bodocongó, Liberdade,
Pedregal, Jeremias e Catingueira, a população passou a ter menos possibilidades
de acesso a alimentação de qualidade a preços baixos.
Estado mantem restaurante funcionando – Atualmente, Campina Grande dispõe de
apenas um restaurante popular, mantido pelo Governo do Estado da Paraíba, que
funciona na Avenida Floriano Peixoto, no centro, que fornece 1.500 refeições
por dia, uma boa quantidade para um restaurante popular, segundo Ana, mas não o
suficiente para atender a toda a demanda da cidade.
“Nós estamos vivendo um momento muito delicado por conta da pandemia, a renda
da população diminuiu, o auxílio emergencial voltou mais em um valor que não
garante uma condição digna de alimentação para as famílias. Então, está mais
que na hora de a Prefeitura de Campina Grande fazer algo para minimizar os
efeitos da pandemia no que se refere à alimentação dos campinenses”, destacou a
Secretária.
Ela disse que se a PMCG tomasse a iniciativa de reabrir os restaurantes e as
cozinhas, certamente conseguiria suprir as necessidades da população,
considerando a capacidade de fornecimento de refeições e a estratégia de
localização de cada unidade, o que beneficiaria toda a cidade sem a necessidade
de aglomerações. “O que falta é vontade política e sensibilidade para entender
o sofrimento do povo”, complementou Ana Cláudia.
Na época em que os dois restaurantes populares e as 9 cozinhas comunitárias
(uma espécie de mini restaurante) funcionavam na cidade, durante a gestão do
ex-prefeito Veneziano Vital, a população tinha acesso a 7 mil refeições por
dia, aos preços de R$ 1 o almoço; e R$ 0,50 o café da manhã e o jantar. Assessoria
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