18/04/2021
Novos advogados de Monique dizem que ela foi agredida por Dr. Jairinho
RIO DE JANEIRO, RJ - A nova defesa de Monique Medeiros, mãe
do menino Henry Borel, diz que ela sofria violência física do vereador Dr.
Jairinho. Os advogados querem que ela preste um novo depoimento à polícia. Segundo eles, há precedente para ela ser ouvida novamente,
porque outras testemunhas também prestaram um segundo depoimento à polícia. Monique está presa no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em
Niterói, na Região Metropolitana do RJ. O G1 obteve fotos de registro de
entrada de Monique e de Dr. Jairinho no sistema penitenciário do Rio. Na quarta-feira (14), os novos advogados de Monique
realizaram o primeiro pedido de novo depoimento. A polícia ainda não respondeu
se convocará a mãe de Henry para depor novamente. "O delegado Henrique (Damasceno) vai analisar se é
necessário ou não uma nova oitiva da Monique para poder apresentar seu
relatório final. Isso vai ser decidido provavelmente na semana que vem, mas
nossa expectativa é de encerrar esse inquérito dentro de pouco tempo porque nós
julgamos termos conseguido colher provas muito contundentes, mais que
suficientes pra que isso seja levado a Justiça", afirmou o delegado
Antenor Lopes, diretor de Polícia da Capital do Rio. Henry Borel morreu em 8 de março. No último dia 8, Jairinho
e Monique foram presos por suspeita de serem os responsáveis pela morte do
menino. A nota dos advogados
de Monique: "Dentro do
objetivo de atuar com a verdade, a defesa da Sra. Monique Medeiros, insiste na
necessidade da sua nova audição pelo senhor delegado de polícia que preside o
inquérito e faz um público apelo, para a referida autoridade policial, neste
sentido. Se várias pessoas foram ouvidas novamente, não tem sentido deixar de
ouvir Monique. Logo ela que tanto tem a esclarecer. Não crê a defesa que exista
algum motivo oculto para “calar Monique” ou não se buscar a verdade por
completo.
A defesa observou, do
estudo dos novos elementos do Inquérito, que há repetição de um comportamento
padrão de violência contra mulheres e crianças. Neste lamentável caso, a
diferença foi a morte da criança" – G1.
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