21/04/2025
Quem pode substituir o Papa Francisco? Veja os mais cotados e as possibilidades de cada um
BRASÍLIA, DF – Um levantamento do portal g1 apresentou os
nomes dos mais prováveis substitutos do Papa Francisco, que faleceu nesta
segunda (21). Até a eleição do novo pontífice, a Igreja Católica terá uma
espécie de líder temporário. O Conclave que escolherá o substituto de Francisco deve
ocorrer dento de 15 a 20 dias. Terão direito a votar 135 cardeais com menos de
80 anos, sendo sete deles brasileiros. Veja abaixo a relação dos nomes mais cotados para assumir o
comando da Igreja Católica, segundo o portal g1: Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, francês, 66
anos 
Conhecido por ser descontraído, de natureza simples e
proximidade ideológica com Francisco. Tem facilidade para fazer piadas, mas é tido
como um intelectual sério, com doutorado em teologia e graduação em filosofia. Cardeal Peter Erdo, húngaro, 72 anos 
Foi candidato a Papa no último conclave, em 2013. É pioneiro
do movimento da Nova Evangelização, para reascender a fé católica em nações
avançadas secularizadas. Pragmático, Erdo também é especialista em Direito
Canônico. Cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos
Bispos, maltês, 68 anos 
De origem modesta, foi nomeado pelo Papa Francisco para ser
secretário-geral do Sínodo dos Bispos — um cargo de peso dentro do Vaticano.
Porta-voz das reformas de Francisco dentro da Igreja durante anos, defendeu que
a Igreja fosse mais receptiva aos seus membros LGBT, ganhando elogios de
Francisco. Cardeal Juan Jose Omella, arcebispo de Barcelona,
espanhol, 79 anos 
Modesto, bem-humorado e de vida humilde – apesar do título
elevado dentro da Igreja – dedicado ao cuidado pastoral, defensor da justiça
social e de uma visão inclusiva do catolicismo. Detentor de um olhar especial
para os mais pobres, refletindo, também, a visão de Francisco. Cardeal Pietro Parolin, italiano, diplomata do Vaticano,
70 anos 
Pietro é o favorito dos apostadores. Foi diplomara da Igreja
durante anos e secretário de Estado do Papa desde a eleição de Francisco, em
2013, cargo semelhante ao de um primeiro-ministro, sendo frequentemente chamado
de “vice-papa”, porque os secretários de Estado estão em segundo lugar na
hierarquia do Vaticano. Cardeal Luis Antonio Gokim Tagle, filipino 
Tem um comprometimento semelhante ao de Francisco em relação
à justiça social. Por isso, é frequentemente tido como o “Francisco Asiático”.
Chamado pelos mais próximos pelo apelido de “Chito”, tem vasta experiência
pastoral e administrativa – requisitos indispensáveis para ser um papa. Cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, NJ, americano,
72 anos 
De alta estatura física, conhecido por sua rotina de
exercícios de levantamento de peso, Tobin já afirmou ser um alcoólatra em
recuperação. Ele é conhecido por sua atitude de abertura em relação às pessoas
LGBTQIA+. Sua dificuldade é ser americano, o que, em tese, torna a sua eleição mais
improvável. Mas há quem aposte que essa condição não seja uma dificuldade. Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, ganês, funcionário do
Vaticano, 76 anos 
De origem humilde, filho de mãe feirante e pai carpinteiro, alcançou
grandes feitos na Igreja e tem fortes habilidades com a comunicação, além de uma
longa experiência pastoral e prática na liderança de vários escritórios do
Vaticano. Foi um dos conselheiros mais próximos do Papa em questões como as
mudanças climáticas. Matteo Maria Zuppi, italiano, arcebispo de Bolonha, 69
anos 
A mídia já o tratou como “Bergoglio italiano”, devido à sua
afinidade com o Papa Francisco (Jorge Mario Bergoglio, nascido na Argentina).
Igual a Francisco quando morava em Buenos Aires, Zuppi é conhecido como um “padre
de rua”, que se concentra nos migrantes e nos pobres, e pouco se importa com
pompa e protocolo. Para transitar pelas ruas de Bolonha, às vezes usa uma
bicicleta em vez de um carro oficial.
Da Reação, com informações do g1 e fotos: Divulgação/Vaticano/Vatican News/Arquidiocese de Braga
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