13/10/2025
Proposta de Adriano Galdino vira lei e bancos de leite funcionarão 24 horas por dia na Paraíba
JOÃO PESSOA, PB - A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB)
aprovou e o governador João Azevêdo sancionou a Lei 13.982/2025, que torna
obrigatória a manutenção ininterrupta de Bancos de Leite Humano (BLH) e Postos
de Coleta de Leite Humano (PCLH) em todas as maternidades gerenciadas pelo
Estado. De autoria presidente da Casa, deputado Adriano Galdino, a proposta
determina que essas unidades funcionem 24 horas por dia, sete dias por semana,
garantindo que mães e recém-nascidos tenham acesso ao leite materno a qualquer
momento. O texto foi publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira
(10). A Lei estabelece que os BLHs serão responsáveis pela coleta,
processamento, controle de qualidade e distribuição do leite humano, enquanto
os PCLHs, vinculados a um banco de leite, atuarão exclusivamente na coleta. A
Lei também prevê que as maternidades assegurem recursos físicos, materiais e
humanos necessários para o funcionamento adequado, seguindo regulamentações
nacionais como a RDC nº 171/2006 da Anvisa. “Infelizmente, nem todas as mães conseguem amamentar logo
após o parto. Nosso objetivo é que nenhum bebê deixe de receber leite materno
por falta de funcionamento de um banco de leite”, ressaltou Adriano Galdino. A iniciativa também busca reduzir a morbidade e a
mortalidade infantil, fortalecendo a rede de apoio ao aleitamento materno e
ampliando a conscientização de mães e familiares. A Lei estabelece penalidades,
incluindo multas, para o descumprimento das regras, e autoriza a atuação de
órgãos competentes e do Ministério Público na fiscalização. Para Galdino, a medida representa um investimento direto na
saúde pública. “O funcionamento ininterrupto garante que as demandas sejam
atendidas sem atrasos, independentemente da hora. Estamos falando de salvar
vidas de crianças que precisam desse alimento com urgência”, destacou. Para o parlamentar, a promulgação reflete o compromisso do
Legislativo estadual com a proteção materno-infantil. “A amamentação é um ato
de amor e também de saúde pública. Ao garantir estrutura e funcionamento
contínuo, damos um passo importante para que esse direito seja assegurado a
todos os bebês da rede estadual”, disse.
Assessoria/ALPB, com foto: Divulgação
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