07/07/2025
Equipe de marketing da Arte Produções celebra mais um ano de trabalho n’O Maior São João do Mundo
CAMPINA GRANDE, PB - Para que O Maior São João do Mundo
ocorra nos 38 dias de festejos, muitas mãos e cabeças trabalham
incansavelmente. A festa que teve início de forma orgânica numa palhoça em 1983
e celebrou a criação do Parque do Povo em 1986, hoje cresceu e abrange o Parque
do Povo, o Evaldo Cruz e os Distritos de Catolé de Boa Vista, Galante e São
José da Mata, recebendo pessoas de todas as partes do mundo. Entre os
profissionais dedicados a tornar a experiência dos visitantes cada vez melhor,
está a equipe de marketing. Diretamente envolvidos no trabalho de marketing do São João,
estão 35 pessoas, a maioria desde a primeira edição administrada pela empresa
cearense, outros foram somando forças ao longo dos anos. Pedro Aryell, gerente
de Marketing da Arte Produções, comentou sobre como é feita a escolha dos
profissionais: “A equipe de marketing tem composição bem diversa, e vai muito
de acordo com habilidades pessoais e cultura interna da Arte Produções, mas de
modo geral a maior tentativa é que a equipe tenha um conhecimento de cultura e
a difusão dela em diversos âmbitos. Fomentar a cultura de São João, a cultura
nordestina é primordial”, comentou. A Arte Produções preza pela diversidade de gênero e raça,
por isso formou um grupo pensando em representatividade, onde mulheres exercem
funções de chefia e a igualdade racial é um pilar central. Dos 35 envolvidos no
marketing, 24 são homens e 11 são mulheres. A equipe social media é toda
feminina e a assessoria de imprensa também é comandada por mulheres. Monique
Fernandes está à frente da Produção Geral e Iana Felício da Gestão de Produção
Artística, Programação e Operações. O escritório em Campina Grande tem Lorena
Martins Gestão de Produção Artística Local e Eventos Paralelos e o departamento
financeiro é 100% feminino. No quesito representatividade racial, homens negros exercem
cargos de liderança em alguns setores, a exemplo do setor de eletricidade e estrutura.
A manutenção d’O Maior São João do Mundo é chefiada desde a montagem por
Nicolau Mamud Andrade Balde e o coordenador de elétrica é Jaderson da Costa
Cavalcante. 
Wellington Marcelino, ou Grillo, como é chamado, trabalha há
3 anos n’O Maior São João do Mundo com a Arte Produções, passou por várias
funções e hoje está no Atendimento. Ele faz de tudo um pouco de acordo com as
demandas de cada dia, chegando em PP horas antes do evento começar e indo
embora apenas ao final. Para Grillo, o trabalho começou com o planejamento da
edição, meses antes da abertura do São João, ele chegou com a equipe a Campina
Grande em 5 de maio e só volta para casa dia 8 de julho. O desafio de trabalhar longe de casa e o prazer de fazer
parte dessa história Como parte do pessoal vem de fora de Campina Grande e passa
meses longe de casa, a saudade aperta e faz com que todos se aproximem, criando
uma rede de apoio para quando as coisas ficam difíceis: “O maior desafio
acredito que seja a distância da família. Naturalmente há um desgaste, mas
nossa equipe sempre foi muito unida a ponto de amenizar essa distância e
[criar] afeto. Nos apoiamos quando identificamos que o outro não está tão bem
para que todos possamos deixar o máximo dentro do evento”, falou Grillo. Apesar do sentimento de saudade, prevalece na turma a
felicidade por trabalhar, cada um em seu setor, mas em total sinergia, para
fazer o maior São João do país acontecer: “Acho que não poderia ser melhor,
sempre tentamos extrair o melhor do outro diariamente. Eu particularmente
sempre me dei bem com todos os setores, da nossa equipe tenho amizade com
alguns desde antes da Arte e um sentimento muito grande por todos que conheci
nessa época, a ponto de levar uma forte afinidade para fora do evento, para vida
mesmo”, comentou o responsável pelo Atendimento. E com o fim desta edição se aproximando, a nostalgia bate
forte. A Rainha da Borborema e O Maior São João do Mundo ganharam o coração de
todos: “O São João tornou-se um sentimento em cada um de nós. Apesar de ser um
período específico no ano, quando ele chega ao fim não demora muito para
comentarmos e lembrarmos da edição passada e já falarmos da próxima. Em Campina
Grande, realmente entendemos a importância, são amizades e momentos que levamos
para vida, a cidade respira o São João, e não demorou muito para fazer parte da
nossa vida. São aprendizados e convivências que realmente marcaram e continuam
marcando nossas vidas. Eu particularmente tenho uma gratidão gigantesca pelo
São João de Campina Grande por diversos motivos. É algo tão cansativo, mas o
sentimento de gratidão no final não se explica, o olhar e a energia do evento
que reúne gerações, estilos musicais, culturas. É um sentimento que vai ficar
no meu coração eternamente”, concluiu Grillo. 
O prazer de servir ao público exige fôlego para trabalhar
durante a madrugada Não há como passar por Campina Grande e atuar neste São João
sem ser intimamente tocado pelo colorido das bandeiras, pela explosão de
alegria das juninas, pela energia dos shows do Parque do Povo e pela
receptividade calorosa dos paraibanos. O ciclo junino vai além de música e
comidas típicas, ele é o melhor que produzimos enquanto nordestinos e extrai o
melhor de quem nós somos como pessoas. Trabalhando n’O Maior São João do Mundo há duas edições,
Brenda Menezes está na Arte Produções há quatro anos como social media do
evento, alimentando conteúdos durante todo o ano ininterruptamente. Para ela, o
maior desafio também são os dias longe de casa, acrescidos da sensação de
looping e exaustão que as atividades desempenhadas causam. Entretanto, a
profissional se sente honrada em fazer parte da construção de tudo isso pelo
valor inestimável que a cultura popular possui: “ Para mim o São João é o
resgate e a manutenção das nossas raízes. É emoção em pequenos detalhes, que
somam para algo muito maior”. Jucelio Araújo é produtor audiovisual e está há 3 anos nessa
função, trabalhando diariamente, sendo respondeu por assinar diversos conteúdos
marcantes, seja desde o lançamento até o aftermovie geral com o resumo de tudo
que aconteceu em cada ano. Ele entende que a quantidade de dias de festa é o
mais difícil de administrar – este ano foram 38 –, mas trabalhar com uma boa
equipe e fazer parte da construção de uma festa tão importante traz um sentimento
de realização: “O São João significa muita coisa pra mim, mas o peso maior é a
força da nossa região Nordeste, ver o quanto a nossa cultura é forte rica e
expansiva faz ter bastante orgulho”.
Gabryele Martins/Arte Produções, com fotos: Jucélio Araújo/Arte Produções
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